quinta-feira, 18 de março de 2010

A POÉTICA DE NERUDA

Morre lentamente quem não viaja quem não lê quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu
Amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo
Todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arisca a
Vestir uma nova cor ou não conversa com quem conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o
Branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de
Emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
Corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu
Trabalho, seu amor, quem não arisca o certo pelo incerto, para ir atrás de um
Sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos
Sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se de sua má sorte ou
Da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes iniciá-lo, não
Pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe
Indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
Exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio
Esplêndido de felicidade.
ESTEJAMOS SEMPRE VIVOS...
VAMOS NOS APROXIMAR!!!!