sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

GRAÇAS A ELE

GRAÇAS A ELE:

Eu não tinha virtude, penitência, conhecimento, autocontrole.
Um boneco de engonço, eu dançava a vontade dos outros, girava, tombava.
Mas Ele preencheu todos meus membros com o desejo louco do amor, e para que eu pudesse subir ao lugar donde não se volta. Mostrou-me sua beleza, tornou-me seu. Ah, quando irei ter com Ele?
MANIKKA

Creio em Deus

CREMOS EM DEUS:


Cremos em Deus porque O conhecemos. Nós o chamamos de Todo amor porque já provamos Sua natureza de amor total em nossas almas. Falamos d’Ele como onipotente e infinito, porque vivenciamos que Ele assim é. Somente quando nosso Ideal espiritual tenha se tornado uma realidade, tornar-nos-emos religiosos. Não nos tornamos religiosos meramente por pertencermos a uma crença ou igreja, por mais nobre ou superior que sejam, mas sim por encontrar essa Realidade dentro de nós. Jamais poderemos convencer quem quer que seja a respeito de nossa fé espiritual enquanto não estivermos completamente convencidos, mas quando estivermos absolutamente convencidos, não teremos necessidade de sair por aí pregando nossa religião. Faremos nossa pregação por meio de nossas ações silenciosas. Nossa conduta, nossa vida, nossos próprios pensamentos, nossa própria presença apregoarão nossa fé. O exemplo é melhor mestre que as palavras. As melhores lições que aprendemos sobre autocontrole não vêm de livros, mas de alguém que tenha subjugado suas paixões e propensões inferiores e demonstrado completo domínio de si. O exemplo vivo nos provoca grande impressão e levamos esta impressão conosco.

Página extraída do livreto: O Silêncio como Yoga – Swami Paramananda – Missão Ramakrishna – São Paulo – Brasil – 2001.